O calendário de vacinação infantil faz parte de um planejamento que é uma conquista e garante a saúde das crianças e da sua família. Veja qual a sua importância.
O Plano Nacional de Imunização faz 48 anos em 2023 e não podemos deixar de enfatizar uma dos seus maiores benefícios: um histórico louvável de combate a diversas doenças infantis.
O PIN, como é conhecido, foi criado com intuito de coordenar as ações de imunização necessárias e de forma permanente. Sem dúvida, hoje ele é uma referência mundial.
As vacinas presentes nesse sistema vacinal são seguras e eficientes. O mecanismo das mesmas consiste em estimular o sistema imunológico e nos proteger contra doenças.
De acordo com estudos, a vacina é uma das ações mais eficientes, quando adotada como estratégia de saúde pública. Sem dúvida, o melhor custo-benefício.
O Programa de Imunização do Brasil é espelho para o resto do mundo, tendo em vista que foi responsável pela erradicação de uma série de doenças, inclusive versões graves e que podem levar à morte.
Atualmente, o programa vacinal brasileiro oferta tipos de vacinas gratuitamente para toda a população.
No entanto, mesmo atendendo a todas as faixas etárias, ainda não temos uma cobertura completa pelo SUS.
Significa, então, que algumas vacinas não constam no programa e precisamos recorrer às clínicas particulares para ter acesso.
O Calendário De Vacinação Infantil
Hoje vamos focar no calendário de vacinação infantil, com toda a certeza, o mais importante de nossas vidas.
Ainda recém-nascidos, os bebês já precisam começar com a imunização e o motivo é bem simples: quando nascemos nosso sistema imunológico ainda não está totalmente formado.
Com isso, nossas defesas não têm total capacidade de nos defender contra as doenças.
Uma contaminação com o vírus Influenza, por exemplo, que causa a popular gripe, pode simplesmente levar um recém-nascido a óbito.
Uma das primeiras vacinas que ofertamos para os bebês é a Hepatite B que é aplicada 12 horas após o nascimento.
Em seguida, é a vez da BCG que protege a criança contra tuberculose e deve ser ministrada até um mês de vida. No entanto, o ideal é aplicar o mais cedo possível. O bebê precisa ter pelo menos 2 quilos.
2 meses:
- Segunda dose da hepatite;
- Tríplice bacteriana: contra tétano, difteria e coqueluche;
- Haemophilus influenzae tipo B;
- Poliomielite (VIP): contra paralisia infantil;
A pentavalente traz várias imunizações juntas e é a mais indicada, caso haja no local de vacinação.
Ainda no segundo mês vem a rotavírus e também as pneumocócicas conjugadas. A depender da vacina são necessárias 2 ou 3 doses.
No 4º e 6º mês é necessário levar a criança para tomar as segundas doses.
3 meses:
- Meningocócica B;
- Meningocócicas conjugadas;
6 meses:
- Influenza;
- Pólio oral;
9 meses:
- Febre Amarela;
12 meses:
- Hepatite A;
- Tríplice viral;
- Varicela
Com 9 anos:
- Vacina contra o HPV;
Além do esquema do calendário de vacinação infantil, ainda precisamos ficar atentos com as campanhas, principalmente contra influenza, ofertada uma vez ao ano. As crianças tomam a partir dos 6 meses.
A Importância Das Vacinas
O Brasil vem enfrentando uma redução da cobertura vacinal desde 2018, o que se agravou com a pandemia do Covid-19.
As restrições necessárias para conter o avanço do Coronavírus acabou tendo esse efeito colateral, ou seja, as pessoas deixaram de ir até os postos de vacinação.
Além disso, contamos com menos campanhas de incentivo nos últimos anos.
Com isso, algumas doenças já erradicadas no país voltaram a aparecer, já tivemos casos graves e que levaram crianças a óbito por sarampo.
É muito importante manter o calendário de vacinação infantil, dentre outras coisas, para garantir a saúde das crianças e para que voltemos a ter essas doenças erradicadas no Brasil.