Com a chegada do outono, os dias ficam mais secos, as temperaturas começam a cair e o ar tende a ficar mais poluído. Essa combinação afeta diretamente a qualidade do ar que respiramos e cria um ambiente favorável para a circulação de vírus e bactérias, o que aumenta consideravelmente os casos de doenças respiratórias.
As mudanças bruscas de temperatura, somadas à queda na umidade do ar e ao hábito comum de manter janelas fechadas, criam um cenário propício para a piora de quadros como asma, rinite, bronquite, sinusite e gripes. Crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas são os grupos mais vulneráveis e devem redobrar os cuidados nessa época do ano.
Neste blogpost, você vai entender por que essas doenças se agravam nessa estação, quais os sintomas mais comuns e o que fazer para se proteger. E, se necessário, conte com a equipe da Segmedic para cuidar da sua saúde com acolhimento e qualidade.
Por que as doenças respiratórias aumentam no outono?
Durante o outono, ocorrem diversas mudanças climáticas que afetam diretamente o sistema respiratório. Veja os principais fatores:
- Queda da umidade do ar: o ressecamento das vias aéreas facilita inflamações e infecções.
- Aumento da poluição atmosférica: a inversão térmica concentra poluentes no ar, agravando alergias e doenças crônicas.
- Ambientes mais fechados: o frio faz com que as pessoas fechem portas e janelas, favorecendo a circulação de vírus e bactérias.
- Proliferação de micro-organismos: gripes, resfriados e outros vírus se espalham com mais facilidade.
O resultado é o aumento expressivo de casos de infecções respiratórias e crises alérgicas.
Quais são as principais doenças respiratórias no outono?
A mudança de clima pode desencadear ou agravar condições respiratórias. As mais comuns nesta estação são:
- Rinite alérgica
- Sinusite
- Asma
- Bronquite
- Gripe e resfriado
- Pneumonia
É comum que alguns sintomas sejam confundidos com simples alergias. Porém, se persistirem por mais de alguns dias, é essencial buscar avaliação médica.
7 cuidados para prevenir doenças respiratórias no outono
Proteger-se das doenças respiratórias exige atenção diária. Veja algumas recomendações simples e eficazes:
- Hidrate-se bem, mesmo nos dias frios
- Evite locais fechados e aglomerados
- Ventile e limpe bem os ambientes da casa e do trabalho
- Lave as mãos com frequência para evitar a propagação de vírus
- Evite poeira, mofo e tapetes que acumulam ácaros
- Use umidificadores ou bacias com água em dias muito secos
- Mantenha sua vacinação em dia, principalmente contra gripe e COVID-19
Dica extra: use roupas adequadas e mantenha o corpo aquecido, evitando mudanças bruscas de temperatura, que também afetam o sistema respiratório.
Quando procurar ajuda médica?
Em muitos casos, sintomas respiratórios leves podem ser controlados em casa com repouso, boa hidratação e medicamentos simples. No entanto, é essencial saber reconhecer os sinais de alerta que indicam a necessidade de procurar atendimento médico o quanto antes.
Alguns sintomas podem apontar para infecções mais graves ou complicações que exigem avaliação profissional. Fique atento aos seguintes sinais:
- Tosse persistente por mais de 5 dias, especialmente se for seca e irritativa, ou acompanhada de catarro espesso.
- Falta de ar ou chiado no peito, que pode indicar crise de asma, bronquite ou até mesmo pneumonia.
- Febre alta ou prolongada, que não cede com antitérmicos e persiste por mais de 48 horas.
- Secreção nasal espessa, amarelada ou esverdeada, o que pode sugerir infecção bacteriana, como sinusite ou rinossinusite.
- Dor no peito ou sensação de peso ao respirar, que pode estar relacionada a inflamações pulmonares ou sobrecarga respiratória.
Se você pertence a um grupo de risco — como crianças pequenas, idosos, gestantes ou pessoas com doenças crônicas — a busca por atendimento deve ser ainda mais imediata, mesmo que os sintomas pareçam leves.
Além disso, sintomas que se repetem com frequência, pioram com o tempo ou impactam significativamente sua qualidade de vida não devem ser ignorados.
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